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Na passada semana, o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, António Ceia da Silva e o Vogal Executivo do Programa Operacional Alentejo 2020, Filipe Palma reuniram com a Presidente do Conselho de Administração do Hospital do Espirito Santo de Évora (HESE), Filomena Mendes e com a equipa de promotores do projeto, sobre o Centro Cirurgia de Ambulatório do Hospital de Évora e o Centro de Simulação e Robótica em Cardiologia de Intervenção.

Nesta reunião foi abordada a necessidade uma reprogramação do Projeto ReMoTe – Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE que se prende com a necessidade de dotar o HESE de um novo equipamento de ressonância magnético (RM) bem como da aquisição de novos equipamentos para o Centro de Responsabilidade Integrada Cérebro-Cardio-Vascular do Alentejo (CRIA) e a construção de uma Unidade Autónoma de Cirurgia de Ambulatório.

A construção de uma Unidade Autónoma de Cirurgia de Ambulatório, a qual equaciona a construção de um Bloco Periférico com 2 salas, no espaço junto ao Hospital do Patrocínio, construção modular, equipada com todo o material/equipamento médico e não médico para que possa funcionar em separado do Bloco Central (situado no Edifício do Espirito Santo), que conta com gabinetes de consulta dedicados à Cirurgia de Ambulatório, Salas de Recobro, internamento de menos de 24h para todos os doentes de ambulatório, permitirá não apenas reduzir como controlar as listas de espera de todas as especialidades cirúrgicas dentro dos tempos de resposta adequados, como dar aos utentes e aos profissionais todas as condições de segurança e qualidade assistencial.

A construção desta Unidade permitirá ainda numa situação de crise pandémica, como foi o caso das sucessivas vagas de COVID-19, nunca parar a atividade cirúrgica do HESE.

Os ganhos em saúde para a população serão, neste caso, imensos.

Por último, foram abordados o funcionamento e a necessidade de aquisição de equipamento para o Centro de Responsabilidade Integrada Cérebro-Cardio-Vascular do Alentejo (CRIA), o qual é único no Alentejo e permite que toda a região possa tratar doentes vitimas de enfartes agudos do miocárdio ou outras patologias cardiovasculares. Para além das doenças cardiovasculares, a segunda causa de morte em Portugal e no Alentejo são os AVCs. Também este Centro iniciou a intervenção a este nível, tal como na área da radiologia de intervenção e na cirurgia vascular em que se pode prevenir com sucesso, entre outras situações, amputações a doentes diabéticos.

Atualmente, este Centro está a desenvolver o tratamento/intervenção a nível da patologia da aorta sendo o único centro desta natureza a sul do país e fora dos grandes centros.

Este Centro é altamente diferenciador e inovador a nível nacional, e numa região envelhecida como é toda a Região do Alentejo, o mesmo poderá fazer a diferença em termos de valor, de inovação e de ganhos em saúde.

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